Conhecimento – o dilema entre viver ou morrer!
Quero hoje direcionar este artigo para você, pequeno ou médio empresário, que ainda está brigando com a idéia de implantar, na sua empresa, um sistema que possibilite administrar o Relacionamento com Clientes.Faço-o com base na experiência adquirida ao longo de algumas décadas prestando consultoria para empresários como você que, preocupados com o dia-a-dia, esquecem-se ou procrastinam o mais importante – conhecer e paparicar o cliente!
Em 1750, o conhecimento da humanidade, desde o tempo de Cristo, foi duplicado.Em 1900, esse fenômeno se repetiu.A seguinte duplicação aconteceu em 1950. Atualmente, o conhecimento se duplica a cada 5 anos. No ano de 2020 estima-se que esse conhecimento se duplicará a cada 73 dias.James Appleberry - President, American Association of State Colleges
Sim, eu sei que a sua empresa ainda é pequena e você, além de não possuir recursos, é obrigado a arregaçar as mangas e fazer tudo que aparece pela frente – vender, produzir, entregar, cobrar, pagar, etc.Lembro-me, até, de um pequeno empresário que, no primeiro instante de uma consultoria, acabou me confessando que adorava criar e produzir, mas odiava o contato com clientes! O fim dessa história é o mesmo de milhares de pequenos e médios empresários que, infelizmente, são obrigados a baixar as portas aumentando o índice de desemprego no nosso já combalido mercado de trabalho. Ser empresário, nos dias de hoje, não é para qualquer um. Requer coragem, persistência e competência!Sou testemunha de que os pequenos empresários brasileiros não pecam nos quesitos coragem e persistência. Esses, eles têm até de sobra, ou não seriam capazes de arriscar suas economias, amealhadas à custa de muito esforço, apostando em um futuro melhor. Falta-lhes, sim, competência!Espere aí, não fique nervoso! Primeiro – Não sou eu que estou dizendo isso. São as estatísticas que mostram essa triste realidade. Segundo – Você não está sozinho nisso. Todos somos incompetentes! A palavra “incompetente”, ao longo dos tempos, adquiriu o significado pejorativo de “incapacidade”. No nosso caso, ser incompetente é ser inoperante. Quer ver um exemplo? Você, tal como eu, não sabe confeccionar um terno, sabe? Então, no que se refere a essa competência, somos iincoompeeteentees! Terceiro – A incompetência a que refiro, é meramente administrativa. Você está ansioso e quer saber o que competência tem a ver com o título do artigo, não é verdade? Se ainda não leu, leia agora as previsões de James Appleberry sobre a evolução do conhecimento – vide bloco acima. Quando li, senti um frio na espinha. Puxa! – pensei. Se já sou incompetente, imagina daqui a alguns anos! Não foi à toa que o filósofo Sócrates disse, certa vez – “Quanto mais, sei, mais sei que menos sei”. Permita-me confessar-lhe algo que aprendi ao longo de anos de acertos e tropeços – “É a consciência da incompetência que faz com que as pessoas busquem o conhecimento e preencham suas inoperâncias nos parceiros das equipes de trabalho”.Quem não tiver essa consciência vai estacionar no tempo, e estará definitivamente afastado do mercado de trabalho. Se for empresário, então, de que forma vai competir com o canibalismo desumano das empresas de mentalidade global? Quem não é o maior pode ser o melhor. Pois é caro amigo empresário. Tudo o que você quer na vida é satisfazer seus clientes e encontrar outros até então desconhecidos, certo?
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Então, comece a pensar em tornar a sua empresa “inteligente”, ou seja, Administrar o Conhecimento.Isso significa possuir informações sobre seus clientes que possibilitem conhecer, profundamente, seus hábitos e necessidades de consumo.Seja você grande ou pequeno, quer queira ou não, essas informações chegarão aos borbotões, em quantidade e velocidade cada vez maiores.O mundo é dinâmico, e as necessidades dos homens e mulheres cada vez mais efêmeras e volúveis. A informação, na era da velocidade da luz, obriga as empresas – a tomarem decisões mais rápidas para não perder a liderança, e os consumidores – a se manterem constantemente atualizados, mesmo que isso signifique utilizar, ao nível do equador, um pesado casacão de esquimó, porque algum estilista, formador de opinião, afirmou ser a última palavra da moda!É o ego falando mais alto, e disso, sabem muito bem se aproveitar os profissionais do marketing!Como resultado dessas mudanças as empresas vêm os ciclos de vida dos produtos encurtarem dia-a-dia, o mesmo acontecendo com suas próprias vidas, que aproximam, de forma vertiginosa, o nascimento do ocaso.O próprio ciclo de vida do ser humano, como produto valorizado, está cada vez mais curto.Se não concorda, experimente abrir o jornal nos classificados de empregos e verifique as idades solicitadas nos anúncios. Sem falar, naturalmente, das exigências qualitativas exigidas!A continuar assim, logo estaremos vendo super-bebês, enfiados em suas super-fraldas, assumindo o comando das empresas e o sustento de seus lares, já que seus pais deixaram de existir para o mercado de trabalho, pelo menos para o formal.
Então podemos concluir que:
1. A menos que utilize a tecnologia para administrar o conhecimento, ninguém será capaz de armazenar tantas informações, classificá-las, e disponibilizá-las de forma a que, ao aperto de um simples botão, um relatório seja emitido com as informações necessárias à tomada de decisão.2. Por detrás dela, cuidando da sua eficácia, existirão pessoas, treinadas, aculturadas às necessidades das empresas que representam e, acima de tudo, motivadas a atender os clientes com um sorriso nos lábios, de forma a neles provocar a vontade de querer voltar. Acredite – é isto ou nada!3. Você, como empresário, poderá optar entre fazer as coisas bem ou fazer o certo. Administrar o Relacionamento é mais do que fazer o certo. É manter-se vivo!4. Não pense que todo este processo vai custar-lhe os “olhos da cara”. Não caia nessa falácia! Você pode implantar um sistema que possibilite comunicar-se com o cliente de forma eficaz, e mais barato do que imagina. Pesquise!5. Por favor, não se julgue muito pequeno para investir nisso. Estará correndo o risco de ficar ainda menor ou engrossar o já astronômico índice de mortalidade das empresas.